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Mais de 20 mil quilombolas vivem no Rio e enfrentam desafios para acessar direitos básicos, indica Censo
Mais de 20 mil quilombolas vivem no Rio e enfrentam desafios para acessar direitos básicos, indica Censo (Foto: Reprodução)

Segundo o IBGE, cerca de 73% da população quilombola do estado vive em áreas urbanas, o que coloca o Rio como o quarto estado brasileiro com maior proporção de quilombolas em cidades. Censo 2022: mais de 20 mil quilombolas vivem no Rio e enfrentam desafios para acessar direitos básicos O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traçou, pela primeira vez, um perfil detalhado da população quilombola no Brasil com base nos dados do Censo Demográfico de 2022. No estado do Rio de Janeiro, mais de 20 mil pessoas se autodeclaram quilombolas — a maioria vivendo em áreas urbanas e enfrentando dificuldades para acessar direitos fundamentais, como saneamento básico e educação. Segundo o IBGE, cerca de 73% da população quilombola do estado vive em áreas urbanas, o que coloca o Rio como o quarto estado brasileiro com maior proporção de quilombolas em cidades. Na Zona Oeste da capital fluminense, a força da tradição e da resistência se manifesta no Quilombo Cafundá Astrogilda. Há mais de duas décadas, a comunidade mantém viva sua cultura e espiritualidade. “Essa tradição vem da minha avó, da minha ancestralidade. O altar remete à força e à luta. Os santos venceram com a luta deles, e o quilombo também. A gente está aqui aquilombando”, afirma Maria Lúcia dos Santos, benzedeira da comunidade. Apesar da presença urbana, os desafios persistem. Quatro em cada dez quilombolas no estado vivem em áreas com tratamento de esgoto precário. Além disso, mais de 10% não contam com coleta de lixo domiciliar. Em muitos casos, o descarte é feito por meio de queimadas, em encostas ou terrenos baldios. “A coleta de lixo não chega até aqui. Não sei por que cortaram. Já tem uns cinco, seis anos que não passa mais”, relata uma moradora. Por outro lado, mais de 90% da população quilombola fluminense tem acesso à água por meio da rede geral de distribuição, fontes, poços ou nascentes. Para Maria Amélia Vila Nova, técnica do IBGE, os dados inéditos são fundamentais para a formulação de políticas públicas mais eficazes. “Tudo que estamos trazendo para a população quilombola é novidade. Esse olhar mais detalhado sobre os territórios e comunidades é essencial para ajustar investimentos e ações governamentais”, destaca.